O desejo da Fenacon sempre foi fincar o pé em Brasília, centro das decisões políticas do País. Em sua primeira década de vida, no entanto, a federação funcionou em sedes provisórias. Durante a primeira gestão, de 1991 a 1994, o quartel-general dos contabilistas foi uma sala no escritório do então presidente Anníbal de Freitas, em São Paulo. De 1995 a 1998, durante a gestão de Irineu Thomé, mudou-se para uma sala cedida pelo Sescon-SP, na rua Formosa, 367, local da histórica reunião de fundação da federação. Essa mudança permitiu a contratação dos primeiros funcionários.
Entre 1995 e 2000, 96% dos novos empregos foram criados em empresas com até cem funcionários – saldo positivo de 1,4 milhão de novos postos de trabalho, indicando expansão de 26%. Nas grandes empresas, esse saldo foi inferior a 30 mil novos empregos, crescimento de apenas 0,3%.
Foi em novembro de 1998, sob a presidência de Eliel Soares de Paula, que a Fenacon finalmente adquiriu sua sede própria. Durante prósperos anos, o lar da Fenacon foi nos conjuntos 42 e 43 do número 1939 da rua Augusta, a menos de duas quadras da avenida Paulista. Eliel conta que o novo endereço levou a atuação da federação a outro patamar.
“Sempre fomos muito bem tratados na Sescon-SP. Era um espaço fantástico. Mas, querendo ou não, éramos apenas convidados. Tínhamos que reservar a sala de reunião e dividíamos a secretária. Como a gente já tinha receita, já tinha condição de expandir, veio a ideia de alugar uma sede, mas encontramos um imóvel em construção, prestes a ser entregue, cujas parcelas eram equivalentes ao aluguel. Apresentei a proposta para diretoria e foi aprovada.”
“Era um prédio novo, na rua Augusta, próximo da avenida Paulista. Dois conjuntos, 280 metros quadrados. Custou cerca de 400 mil reais, para pagar, acho, em 50 parcelas. Tudo dentro do nosso orçamento. Montamos um projeto maravilhoso, com móveis de primeira, tudo de excelente qualidade. O mais importante é que passamos a poder a ter uma equipe de trabalho, com diretoria administrativa, financeiro, consultoria de comunicação... Passamos a ter sala de reunião e um espaço para receber empresários e políticos. A sede criou uma identificação. Foi fundamental para dar à Fenacon a estatura que ela já merecia.”