O presidente do SESCON-SP tem defendido que para não perderem espaço na era pós-crise, as empresas terão que apostar em soluções tecnológicas seguras, eficientes e acessíveis
O presidente do Sescon-SP tem defendido em várias lives que promoveu nos últimos meses que para não perderem espaço na era pós-crise, as empresas terão que apostar em soluções tecnológicas seguras, eficientes e acessíveis de qualquer lugar. Por esse motivo, a entidade lançou o Projeto de Retoma Tecnológica (Re_tech). A iniciativa reúne parceiros e apoiadores que concordaram em auxiliar (através de descontos ou condições especiais) micro e pequenas empresas das 60 categorias representadas pela entidade. Esse auxílio está sendo oferecido em três frentes: compra de hardware, aquisição de softwares e serviços digitais e oferta de crédito para modernização do negócio (da parte tecnológica).
“Antes da pandemia nós já estávamos observando as dificuldades de muitas empresas associadas no que diz respeito a migrarem para a tecnologia, mas com a vinda da pandemia isso se agravou. Uma pesquisa da Agência Brasil mostrou que mais de 67% das empresas brasileiras tiveram dificuldades de se adaptarem ao teletrabalho. E mais: no caso das empresas de contabilidade, 75% delas enfrentaram dificuldades em trabalhar remotamente.”, descreveu Lima.
As tecnologias que trazem inteligência, agilidade e foco ao dia a dia dos negócios estão ganhando cada vez mais força. Depois de um ano tão desafiador quanto 2020, o Sescon-SP tem pensado em alternativas para auxiliar as empresas nesse processo de retomada. “Nesta reinvenção e redesenho das jornadas para o momento pós-crise, as empresas que ficarem para trás em sua transformação digital perderão espaço, clientes e até mesmo podem pôr em risco a própria sobrevivência”, avalia Lima.
Aplicações de inteligência artificial e aprendizado de máquinas, data analytics, automação, robótica, internet das coisas fazem parte de um cardápio variado que os gestores têm à mão para entender tendências, planejar estratégias, direcionar produtos e melhorar as estratégias junto de clientes e fornecedores.
Em um primeiro momento, as empresas, pegas de surpresa com a crise, foram praticamente obrigadas a adotar o trabalho à distância. Agora, tudo aponta que um modelo híbrido vai se consolidar, com o uso intenso de ferramentas de conexão para as reuniões de equipes, gestão de projetos, entrega de resultados, o que vai dar maior liberdade, inclusive criativa, a gestores e colaboradores além de incentivar a inovação com a integração de parceiros.
Como aderir ao RE_tech
Os interessados podem ir ao o site do Sescon-SP e fazer um mini-cadastro. O passo seguinte é preencher o formulário da área pela qual a empresa tem interesse. O pacote de vantagens que será oferecido a profissionais e empresas representadas vai desde desconto na compra de equipamentos (desktops, notebooks), passando por condições especiais para adquirir as licenças de programas e aplicativos, bem como linhas de crédito específicas para o setor (inclusive para capital de giro). Os formulários enviados serão avaliados pelas equipes das parceiras, que darão a resposta sobre a concessão do desconto ou crédito.
Doações
Estudos mostram que a pandemia pode levar para abaixo da linha de pobreza mais de 500 milhões de pessoas no mundo, por isso o Sescon-SP entende que estar atualizado é também promover doações de cestas básicas para os mais necessitados. A entidade doou 1.000 cestas (mais de 7,5 toneladas de alimentos) durante essa pandemia. “Temos que ser digitais e tecnológicos, mas em contrapartida sermos mais humanos”, concluiu Lima.
FONTE: SESCON-SP