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Empresas médias ganham espaço na Bolsa e projetam crescimento rápido

13 de outubro de 2021 Publicado por Fernando Olivan - Comunicação Fenacon
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A taxa básica de juros abaixo dos dois dígitos e o maior interesse de pessoas físicas em investir na Bolsa têm estimulado empresas médias a optarem por vender ações

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Por Folhapress

A taxa básica de juros abaixo dos dois dígitos e o maior interesse de pessoas físicas em investir na Bolsa têm estimulado empresas médias a optarem por vender ações como estratégia para acelerar o crescimento.

Ao abrir capital, a companhia passa a ter centenas ou milhares de sócios espalhados pelo mundo. Esse processo é conhecido pela sigla IPO, que significa, em inglês, oferta inicial de ações.

Os novos recursos são usados, entre outras possibilidades, para pagar dívidas, desenvolver produtos e serviços, comprar outras empresas e internacionalizar a marca. No processo de IPO a fatia da companhia ofertada ao mercado é precificada para que seja dividida em milhões de frações -as ações- que são comercializadas.

“De 2020 para cá, 1 em cada 5 ofertas foi menor que R$ 500 milhões. Esse patamar não era comum no mercado brasileiro”, diz Leonardo Resende, gerente de relacionamento com empresas da B3, a Bolsa de Valores do país.

De janeiro do ano passado até agosto de 2021, 19,4% dos 72 processos de IPOs tiveram valor menor que R$ 500 milhões. Nos cinco anos anteriores, nenhuma das 20 ofertas foi abaixo desse patamar.

Empresas até então pouco conhecidas pelos investidores realizaram o processo de IPO nos últimos dois anos. Também novos segmentos marcam presença na Bolsa. Um deles é o de academias: a rede Smart Fit abriu capital em julho, enquanto que a Bluefit já pediu aval para o processo.

Flexibilizações nas regras publicadas em 2019 tornaram a Bolsa de Valores mais atrativa para empresas médias. Antes, as ofertas menores ficavam sujeitas à verificação, considerada uma barreira.

Além disso, a taxa básica de juros caiu para 2% no ano passado, o que fez com que pessoas físicas migrassem para a renda variável. No mês passado, a B3 registrou 3,9 milhões de CPFs, uma alta de 29,5% em relação ao mesmo período de 2020. O movimento persiste mesmo com a alta da Selic -atualmente em 6,25% ao ano.

Com mais pessoas físicas na Bolsa, as empresas menores ficam menos dependentes de grandes fundos de investimentos -alguns não apostam em IPOs dessas companhias.

Embora mais acessível, o processo de abertura de capital continua longo e custoso. Em geral, para que o IPO seja bem-sucedido, as empresas precisam implementar novos métodos de gestão com pelo menos 36 meses antes da oferta inicial de ações.

Uma exigência, por exemplo, é apresentar demonstrações financeiras dos últimos três anos auditadas por uma instituição independente. Quando há um plano definido, com projeções de crescimento e detalhes de como os recursos captados serão utilizados, um banco de investimento pode organizar o chamado road-show, em que a companhia é apresentada a potenciais acionistas.

Explicar o modelo de negócio e conquistar a confiança de investidores foram os maiores desafios para a GetNinjas no processo de IPO, diz Eduardo L’Hotellier, 36, fundador da empresa que conecta clientes a prestadores de serviços. “Crescemos muito em 2020 e decidimos que era o momento certo para expandir. Percebemos que o mercado estava receptivo para empresas de tecnologias”, diz L’Hotellier. No ano passado, a empresa faturou R$ 47 milhões.

O IPO se concretizou em maio e, segundo o empresário, R$ 330 milhões foram captados. Parte do recurso está sendo usada para melhora do aplicativo. “Saímos de 90 colaboradores em 2020 para cerca de 230 hoje. A empresa mudou de patamar.” Não existe tamanho mínimo para realizar a oferta pública inicial de ações, segundo Marcelo Lico, sócio da consultoria Crowe Macro, que auxiliou a GetNinjas nesse processo.

“O que interessa é que a empresa tenha bom projeto para crescimento e transparência de gestão. O investidor precisa acreditar que o negócio vai dar retorno superior ao de outras companhias ou de aplicações de bancos.”

No caso da Orizon Valorização de Resíduos, o crescimento de 20% ao ano antes da abertura de capital chamou a atenção do mercado, diz Milton Pilão, 51, diretor-executivo. Além disso, ele diz que políticas centradas em ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governança) foram diferenciais decisivos para atração de sócios no processo de IPO.

A empresa atua no tratamento de resíduos e investe em tecnologia para energia limpa, com práticas que vão de reciclagem à geração de biogás e energia elétrica.

A Orizon captou R$ 553 milhões no IPO concretizado no início deste ano. A expectativa é que parte do recurso seja usado na compra de aterros sanitários, que podem fazer a companhia dobrar no curto prazo, segundo Pilão. No ano passado, a empresa registrou receita líquida de R$ 392 milhões.

De acordo com Lico, os menores IPOs exigem que a empresa tenha em caixa pelo menos R$ 5 milhões. O recurso é usado para arcar com despesas de consultoria, advogados, contabilidade, entre outras. Também é necessário que a companhia tenha protagonismo no setor em que atua, segundo Maurício Nozawa, sócio da consultoria BR Finance, que prepara empresas para a abertura de capital.

“Uma empresa média terá dificuldade em um segmento já consolidado na Bolsa. Na área da saúde, por exemplo, um hospital menor será precificado com desconto em relação a outras instituições já estabelecidas na Bolsa”, afirma Nozawa.

Se a companhia não atingir a projeção de crescimento ou tiver algum problema na gestão, ela pode perder valor de mercado e cair em descrédito com investidores. Por isso, escolher a hora certa para a abertura do capital é outro fator que pode determinar seu sucesso.

Danielle Lopes, sócia da casa de análises Nord Research, diz que, com aumento da taxa básica de juros e proximidade das eleições, o momento é de cautela. “Com a Bolsa mais volátil, a tendência é de que investidores optem por companhias sólidas e com bom histórico. Não sabemos como empresas novas atravessariam períodos de crise”.

Levantamento feito por ela mostra que 63% das 46 ações lançadas em 2021 sofreram desvalorização em relação ao preço de início da negociação na Bolsa e o fechamento do mercado do último dia 4.
*
Como funciona o processo de IPO
O significa?
Em português, IPO significa oferta pública inicial. É o processo em que a empresa passa a ser de capital aberto e tem ações negociadas na Bolsa.

É caro?
Sim. A empresa deve ter, no mínimo, R$ 5 milhões em caixa para arcar com despesas de consultoria, advogados, contabilidade, entre outras. Quanto maior o IPO, maiores os custos.

O que precisa?
A empresa tem de ter gestão transparente e definir planejamento a longo prazo. É preciso saber como o recurso captado será utilizado. Ter um produto inovador, políticas ESG ou atuar em um segmento ainda pouco estabelecido na Bolsa são diferenciais.

É demorado?
O IPO pode levar de seis meses a três anos para acontecer. Uma das exigências é que a companhia apresente demonstrações financeiras dos últimos 36 meses auditadas.

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