Na tarde de quinta-feira, 22 de abril, o Presidente do Sescon-SP, Reynaldo Lima Jr. esteve com o Fundador da Associação Viva e Deixe Viver, Valdir Cimino, e com o Presidente do Conselho Fiscal da Associação, Fábio Oberle, para um bate-papo esclarecedor sobre a possibilidade e importância das Pessoas Físicas e Jurídicas de destinarem uma parte do seu Imposto de Renda aos Fundos Especiais de amparo social controlados pelos Conselhos e fiscalizados pelo Ministério Público.

“A destinação de parte do IR pelo contribuinte não representa nenhum gasto extra, trata-se de uma parte do imposto a ser pago, por isso é importante essa conscientização dos empresários e profissionais da contabilidade”, enfatizou Reynaldo Lima.

Fabio Oberle, em suas palavras iniciais, destacou ser empresário contábil associado ao Sescon-SP, e reiterou as palavras de Lima, acrescentando a importância do contador instruir os seus clientes a respeito da destinação de até 6% para a pessoa física ou 4% pessoa jurídica, desde que optante do lucro real.

Em sua fala, explicou sobre a constituição e manutenção das entidades do terceiro setor. E da relevância das destinações, que para o governo são absorvidas como renúncia fiscal, já que o valor imposto não irá para os cofres públicos. Frisou que o contribuinte não pagará um valor maior de imposto nem terá o valor de sua restituição diminuído, no caso de pessoa física. Apenas permitirá que parte do imposto devido seja destinado diretamente para um Fundo Social ou entidade. As verbas destinadas são rigorosamente fiscalizadas pelo Ministério Público e o governo avalia e acompanha os projetos sociais.

“Ainda não temos essa cultura no Brasil de destinar parte do imposto às causas sociais, por isso precisamos esclarecer essas dúvidas e propagar esse conhecimento o máximo que pudermos. Agradeço ao Sescon-SP por ter nos dado esse espaço, ainda mais nessa situação, em que tantos precisam de apoio, afeto e também de causas para abraçar”, completou Valdir Cimino, que contou a história da Associação, falou como funciona a legislação e o trabalho significativo dos seus voluntários.

Em suas palavras finais o presidente Reynaldo Lima Jr. ratificou as palavras dos demais participantes, enfatizando que de uma maneira simples as pessoas físicas ou jurídicas poderão destinar parte do seu imposto de renda a projetos que promovam a transformação social, se comprometendo a difundir esta informação em todos os canais de mídia do Sescon-SP.

Sobre a Associação
A Viva e Deixe Viver é uma entidade sem fins lucrativos, que nasceu em 1997, nas dependências do Hospital Emílio Ribas, e é formada por mais de 1.170 voluntários atuantes e presentes em 86 hospitais de São Paulo e de outros Estados, com projetos voltados no amparo de pacientes, por meio do afeto e da arte de contar histórias.

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Fonte: SESCONS-SP