• Login
  • Contatos

  • Institucional
    • História
    • Presidente
    • Representatividade
    • Atuação
    • Diretoria Fenacon – Gestão 2022/2026
    • Política de privacidade
  • Notícias
    • Press Clipping
    • Rede de Notícias
    • Fenacon na Mídia
    • 20ª CONESCAP
    • Covid-19
  • Reforma Tributária
  • Missão Brasil-Portugal
  • Multimídia
    • Vídeos
    • Podcasts
    • Revista Fenacon
    • Outras Publicações
  • UniFenacon
  • Entidades Filiadas
Reforma Tributária

Haddad diz que reforma tributária sobre salários e renda foi entregue a Lula

21 de agosto de 2024 Publicado por Fernando Olivan - Comunicação Fenacon
Compartilhe

Ministro da Fazenda, em seminário em São Paulo, afirmou que projeto está pronto e foi entregue ao presidente, que agora deverá debatê-lo com os demais ministros

Rovena Rosa/Agencia Brasil – 12/07/2024

Em debate promovido por um banco de investimentos, em São Paulo, nesta terça (20), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que já está pronta a proposta para uma reforma tributária sobre a renda. Preparada por ele e sua equipe, a proposta será a segunda etapa da reforma ampla, após a aprovação das mudanças que se referem ao consumo. Segundo o ministro, o projeto já foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deve ser objeto de consulta aos demais ministros.

Haddad explicou que o envio em duas etapas corresponde à estratégia traçada desde o início do atual mandato, como forma de atenuar resistências e impedir que a reforma tributária fosse frustrada desde o início. O Brasil tentava aprovar uma reforma dos tributos havia 40 anos, sem sucesso.

“Nós já apresentamos ao presidente da República cenários sobre a reforma da renda. Decisão é dele”, disse Haddad, durante o evento. “O presidente vai avaliar junto aos outros ministros, porque tem impacto para todo lado”, completou. Segundo o titular da Fazenda, caberá a Lula o envio do projeto ao Congresso ainda neste semestre ou no próximo ano. Ele não antecipou detalhes do projeto, mas é de conhecimento público que o Governo Federal pretende construir uma fórmula que diminua a tributação sobre os salários e aumente sobre rendas e patrimônios elevados. 

Haddad também comentou sobre as taxas de juros básicas, e alertou que o Banco Central deve olhar para o longo prazo e ficar atento à curva de oferta, e não só da demanda. Do contrário, segundo ele, “você pode abortar um processo virtuoso de combate à inflação pelo lado da oferta”. Ele lembrou que as empresas estão voltando a investir, inclusive na formação bruta de capital fixo – equipamentos e maquinários destinados à produção – e juros altos podem atrapalhar este movimento. “Estamos começando a ver formação bruta de capital no país. De repente você erra na dose, aborta esse processo de ampliação da capacidade instalada, vai ter problema inflacionário também”, completou.

Compensar a desoneração para cumprir resultado primário

O Brasil está sob um processo consistente de reequilíbrio das contas públicas e o governo não abrirá mão do equilíbrio fiscal, ressaltou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, nesta terça-feira (20/8). “Temos um projeto consistente e não vamos nos desviar dele”, afirmou, ao participar do painel “Política fiscal e seus efeitos sobre a economia”, do evento Macro Day promovido pelo banco BTG Pactual, em São Paulo. “Vamos cumprir o Arcabouço Fiscal, como o ministro Haddad já disse, como eu já disse em outras oportunidades”, afirmou Durigan, reforçando que seguir essa trajetória “é algo que está calcificado”.

O secretário demonstrou otimismo sobre a tramitação de projeto, no Congresso Nacional, focado na compensação da perda de arrecadação provocada pela prorrogação da desoneração da folha de pagamentos sobre o caixa deste ano, que veio de decisão tomada pelos parlamentares no final do ano passado. “Com a compensação da desoneração da folha, temos total condição de cumprir a meta deste ano”, afirmou.

Não há alternativa tratada pelo MF como “tabu” na busca do equilíbrio fiscal, esclareceu Durigan. “Vamos fazer o que for necessário. Fazer os cortes, colocar a receita em um patamar razoável”, afirmou. Esse equilíbrio entre despesa e receita, além de ser uma determinação legal (estabelecida pelo Arcabouço Fiscal), é elemento indispensável para mover a trajetória de evolução da dívida pública brasileira “no prazo mais rápido possível para outro patamar”, o que é necessário para o país seguir na trilha do desenvolvimento sustentável, argumentou. “Temos compromisso com a reversão da trajetória da dívida”, completou.

Medidas

Sobre os esforços na busca do equilíbrio fiscal, o secretário-executivo do MF citou também recente contenção de despesas e o processo de revisão de gastos que está sendo feito pelo governo. Mencionou, inclusive, o pente-fino sobre as despesas do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Relembrou que a intenção original do BPC, programa pensado em 1988, era o de prover assistência contra a pobreza aos mais idosos e pessoas com deficiência. “Não dá para perder isso de vista, mas se está saindo do controle, colocamos em discussão”, disse Durigan, completando que esse debate é necessário para recuperar a gênese e o objetivo original do programa, combatendo problemas como fraudes e falhas de cadastro.

O secretário advertiu que, apesar das adversidades, o governo está promovendo o efetivo equilíbrio das contas públicas. “Antes, o sinal que eu recebia era de que a meta deste ano, de zerar o déficit, era algo quase impossível de ser cumprida; algo irreal. E temos mostrado o contrário”, afirmou.

Durigan alertou, ainda, sobre a necessidade de ser enfrentada a questão do endividamento dos estados com a União. O secretário defendeu a elaboração de solução, em conjunto com o Congresso Nacional, que viabilize a quitação desses débitos.

Revisão

O secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), Gustavo Guimarães, destacou a relevância da revisão de gastos para garantir espaço para o governo continuar executando as políticas públicas. “Em nenhum momento se discute reduzir a política social, mas torná-la mais eficiente”, reforçou. Guimarães advertiu que o processo de crescimento sustentável, que prevê contínua redução da pobreza e da desigualdade, reduzirá, ao longo dos anos, a pressão de gastos gerada por políticas como o BPC.

O economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, reforçou a importância do compromisso do governo de cumprir com a regra fiscal. “Porque de 1995 até 2015, o crescimento médio real do gasto público federal, sem juros, foi em torno de 6% ao ano e o Brasil teve um aumento forte de carga tributária. Hoje qualquer plano de ajuste fiscal envolve necessariamente o controle do crescimento da despesa”, afirmou.

O Macro Day 2024 é um evento anual realizado pelo banco BTG Pactual, focado na temática econômica-política, reunindo economistas e membros políticos para debater os assuntos atuais e tendências para os próximos anos.

Por Ministério da Fazenda

Post anterior Próximo post

Pesquise

Posts relacionados

3 de dezembro de 2025

Fisco flexibiliza regra de preenchimento de IBS/CBS para janeiro de 2026 e notas fiscais não serão rejeitadas

3 de dezembro de 2025

Receita Federal e Comitê Gestor do IBS orientam sobre entrada em vigor do novo sistema de tributação

2 de dezembro de 2025

Receita Federal simplifica adesão ao Simples Nacional com novo módulo de Administração Tributária

2 de dezembro de 2025

Implantação do MAT da Receita Federal impacta diretamente os fluxos nas Juntas Comerciais

Mais Fenacon

Clube Fenacon +
Clube Fenacon +
Clube Fenacon +
Revista Fenacon #196 Revista Fenacon #196
Fenacon Prev Fenacon Prev
Easymei Easymei

A Fenacon

Fenacon - Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas.

Mídias Sociais

Fale conosco

Telefone: 61 3105-7500
E-mail: fenacon@fenacon.org.br

Nosso endereço

Setor Bancário Norte, Quadra 2, Lote 12,
Bloco F, Salas 904/912 - Ed. Via Capital
Brasília/DF, CEP 70040-020

Assine nossa newsletter

Ao se inscrever, você concorda com nossa Política de Privacidade

© Fenacon 2025
- Todos os direitos reservados.
Política de privacidade
Gerenciamento de Cookies
Este site utiliza cookies para lhe proporcionar uma melhor experiência. Ao continuar navegando, você aceita integralmente nossa Política de Privacidade. Retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
  • Gerenciar opções
  • Gerenciar serviços
  • Manage {vendor_count} vendors
  • Leia mais sobre esses propósitos
View preferences
  • {title}
  • {title}
  • {title}