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Presidente do SESCON-SP avalia o contexto econômico e de saúde do contabilista

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Debate em live do CRC-SP contou com a participação da bastonária Paula Franco, da União dos Contabilistas Certificados de Portugal

‘Chegou 2021: saúde e negócios, e agora?’. Este foi o tema convidativo do debate promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) no início da noite desta terça-feira (26). Para discorrer sobre o tema, foram convidados o presidente do CRC-SP, José Donizete Valentina, e Reynaldo Lima Júnior, presidente do Sescon-SP. A mediação da atividade ficou a cargo da conselheira do CRC-SP, Ângela Alonso. O tema secundário foi ‘O engajamento dos profissionais da contabilidade’.

Na abertura do evento, foi apresentado um vídeo com a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados de Portugal, Paula Franco, que falou sobre a União dos Contabilistas e Auditores de Língua Portuguesa (UCALP), uma associação sem fins lucrativos, formalizada em setembro de 2019, que congrega as entidades reguladoras, de base, das profissões de contabilista e de auditor, nos países ou regiões de língua portuguesa: Brasil, Portugal, Macau, Cabo Verde, Angola e Moçambique. A bastonária também falou um pouco sobre o que está acontecendo no mercado português em virtude da pandemia de Covid-19.

“Aqui em Portugal dizemos que somos os ventiladores das empresas. Como nos outros países, estamos preocupados não só com as consequências econômicas, mas também com o papel que deve ser desempenhado no restabelecimento da saúde pública das empresas. Nossos associados nos buscam porque sabem que somos a fonte segura de informações. Se não fosse os contadores, muito mais empresas teriam fechado em Portugal. Se não tivéssemos arregaçado as mangas este cenário seria muito pior. Felizmente, o estado tem dado, em Portugal, muito apoio às empresas para que estas possam sobreviver, diminuir o desemprego e preparar-se para quando tudo isso passar, com ajuda da vacina” informou Franco.

Para o presidente do Sescon-SP, Reynaldo Lima Júnior, a mensagem da bastonária foi muito importante, pois Portugal, assim como todos os países do mundo, tem mostrado que os contabilistas estão fazendo o seu trabalho de uma forma notável.

“Sabemos da importância que temos para a saúde das empresas e esse sentimento, aqui no Brasil, é o mesmo. Eu tenho afirmado de que os contadora deram um show de participação em todas as ações, vivenciando como os médicos a saúde das empresas, buscando a manutenção dos empregos e a sobrevivência dos negócios, pois lembra foram diversas medidas legais, interpretação de leis além da rotina do contador, para atender os anseios e dificuldades dos clientes, o que tem sido bastante positivo. Muitas vezes não damos o devido valor as nossas entidades e à nossa profissão, mas como dito pela Dra. Paula, eu vejo os profissionais da contabilidade essenciais para a sobrevivência do negócios e para que a economia não estivesse tão ruim quanto era previsto, e contribuímos para que isto fosse possível”, analisou Lima.

O presidente do Conselho Regional, por sua vez, chamou a atenção para o ineditismo da experiência que tomou o planeta. “Estamos vivendo a maior crise contemporânea da humanidade. Não temos nenhum outro registro de uma crise em tal proporção, nem em decorrência de guerra ou de questões econômicas. Hoje, fomos afetados em todos os sentidos, e nunca tivemos uma vacina viabilizada em tão pouco tempo (a mais rápida foi em quase cinco anos e a média é de dez anos).E apesar das limitações da vacina, é a melhor resposta que temos no momento. E nós, em São Paulo, somos privilegiados, pois temos como produzir a nossa vacina e podemos utilizar o sistema único nacional, que é um modelo cuja excelência é reconhecida por autoridades médicas, sanitárias e políticas de todo mundo”, destacou Donizete. Ele também fez questão de lembrar que as entidades contábeis são fontes de informação fidedignas.

Para Lima, outro ponto essencial é que a ajuda dada pelo governo em suas diversas instâncias às empresas e negócios sejam mantidas, para que o país consiga recuperar o vigor da economia e até um possível crescimento. Em uma das enquetes realizadas durante a live, 22% dos participantes disseram que não só mantiveram seus negócios durante a pandemia, em alguns casos cresceram; 45% conseguiram se manter, mas 14% responderam que tiveram um crescimento nos negócios.

“Devemos lembrar que o Brasil, tem dimensões gigantes e com isso dificuldades imensas, especialmente comparadas a países como a Holanda e Portugal. Estamos em um momento de exceção mas temos que lembrar dos medidas propostas pelo governo federal que foram positivas, temos que repeti-las e, se possível amplia-las, as que foram negativos não repeti-las. O fato é que as medidas que o governo publicou no intuito da preservação da renda, de empregos encerraram-se em dezembro, mas a crise de saúde não se encerrou em 31 de dezembro. Como já temos um histórico recente de medidas que deram certo, iremos que cobrar ações imediatas nesse sentido para 2021”, avaliou Lima.

Fonte: Sescon-SP

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