A reportagem de capa da Revista SESCON-RS, edição de dezembro, traz o movimento empresarial que pede a imediata atualização da Tabela do Simples Nacional. “A tabela está com uma defasagem de 75,81%, sem atualização desde 2018, o que penaliza os empresários que buscam pelo crescimento e desenvolvimento de seus negócios, oportunizando empregos e gerando impostos. A não atualização da tabela significa prejuízos para toda a economia, impactando a sociedade” afirmou Flávio Ribeiro Júnior, presidente do SESCON-RS. A partir do estudo “A Atualização do Simples e seus Impactos na Economia Nacional”, realizado pela Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), as entidades demonstram a preocupação com os setores de alimentação e alojamento, em especial, os quais se encontram com sérias dificuldades de recuperação pós pandemia, são apontados vários indicadores relevantes sobre o impacto do Simples na economia nacional. A análise, que toma como base o índice IGP-DI, aponta que a defasagem da atualização da tabela do Simples, sem atualização desde 2018, já alcança os 75,81%, necessitando de revisão urgente. Com o estudo queremos demonstrar os impactos positivos para o desenvolvimento socioeconômico: fomento dos setores e geração de emprego.
Nesse sentido, aponta que a atualização das faixas do Simples significaria uma disponibilização de: R$ 77 bilhões para os setores produtivos brasileiros. O valor equivale à metade da arrecadação do Simples em 2022.
Com a revisão proposta pelo estudo, o teto atualizado do Regime Fiscal Simples Nacional passaria dos atuais R$ 4,8 milhões para R$ 8,4 milhões, gerando um impacto altamente positivo na economia nacional.
Editorial
Já na “Palavra do Presidente”, a publicação traz a opinião do SESCON-RS sobre as oportunidades da Reforma Tributária para o setor contábil. De acordo com o presidente Flávio Ribeiro Júnior, “o efeito da Reforma Tributária significa potencializar diversas chances para as empresas de contabilidade. Isso pode incluir a demanda por serviços de assessoramento tributário, estratégias, treinamento de equipe para lidar com mudanças legislativas e a busca por eficiência operacional diante de novos cenários tributários. A proatividade na compreensão e implementação das alterações pode posicionar as empresas de contabilidade de forma vantajosa nesse contexto. E prossegue, “além dos serviços que irão demandar pelas assessorias contábeis, a transição fiscal irá exigir capacidade técnica das equipes das empresas contábeis, bem como as mesas precisarão de especialistas para interpretar e implementar as mudanças, assegurando conformidade fiscal. Isso pode incluir a necessidade de serviços de consultoria, parcerias com escritórios de advogados tributários, revisão de processos contábeis e treinamento para lidar eficientemente com as novas regulamentações, concluiu.
Fonte: SESCON-RS