20ª CONESCAP

Último dia da 20ª CONESCAP começa com debate sobre educação empreendedora

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A primeira palestra do último dia da 20ª Conescap e 17ª Convenção CRCCE debateu estratégias inovadoras para uma educação empreendedora. À frente da explanação esteve Rossandro Klinjey, psicólogo, palestrante, autor especializado em saúde mental e em desenvolvimento humano. O debate também contou com a gerente da Escola de Negócios do SEBRAE-CE e gestora estadual de Programas de Educação Empreendedora e Empreendedorismo Feminino, Mônica Arruda Lima, e pelo diretor executivo da Unicred, Adalberto Veiga. A moderação foi de Ricardo Monello, diretor de educação e cultura da FENACON.

“Quando entramos no curso de contabilidade, a ideia é ser um profissional e abrir um negócio simples. O mesmo ocorre com a psicologia. Ninguém diz que um escritório é um empreendimento e que precisa de gestão, que precisa de uma série de coisas, inclusive estratégias de marketing”, disse.

“Quando entendemos a necessidade de transformação e de aprender sempre, só aí estamos prontos. Quando você busca aprender algo, tem sempre um processo de adaptação do ano para inserir na sua trajetória profissional, mas logo vem outra mudança e nova adaptação. Com o tempo, esse batente de adaptação fica mais curto”, alertou. Klinjey disse ainda que a universidade peca por não preparar os estudantes para a vida real. “Esse ano tomamos conhecimento de algo que está se popularizando: a inteligência artificial, que significa que temos sempre que estar disponível para aprender, pois vamos competir não só com outros profissionais humanos, mas com a tecnologia também”.

Mônica Arruda Lima disse que empreender é muito mais do que ter um negócio. “Tem gente que é excelente gestor, empreendedor social, líder e não tem negócio. Acredito que o trabalho da base é começar a desenvolver a visão não só técnica, mas empreendedora. É preciso se adaptar, correr riscos e lidar com o inusitado. Aprendemos no desenvolvimento do comportamento. A educação não pode ser focada só no conteúdo”.

Adalberto Veiga abordou a importância de estar aberto ao novo sem deixar que o orgulho se torne um impedimento. “Estamos em um novo modelo de aprendizado. É preciso tirar o ego da frente, ouvir e perceber as coisas que passam ao nosso redor. Essa mudança de postura faz a gente transformar tudo em que estamos atuando”, concluiu.

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