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Pequenos negócios respondem por 60% das contratações em março

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De acordo com o Caged, mês foi considerado o melhor desde 2020. Dos 244,3 mil empregos gerados, 146,4 foram por micro e pequenas empresas

As micro e pequenas empresas (MPE) geraram 60% dos empregos do mercado em março – foram 146,4 mil vagas criadas de um total de 244,3 mil empregos gerados no Brasil.

O levantamento é do Sebrae, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em março, os setores com o maior volume de contratações foram Serviços (76.186), Comércio (23.504) e Construção (22.210). 

O presidente do Sebrae, Décio Lima, destacou que o mês demonstrou o bom momento da economia brasileira e se soma a outros resultados positivos, como a queda dos juros e o aumento da projeção para o Produto Interno Bruto (PIB).

“É o pequeno empresário que acorda todo dia cedinho, enfrenta diversas barreiras e mantém seu empreendimento de pé, gerando emprego e renda”, disse.

Lima destacou que os resultados da economia mostram que os pequenos negócios estão no caminho certo. Só nos três primeiros meses já foram geradas mais de 719 mil vagas de emprego, sendo mais de 429 mil pelas micro e pequenas empresas.

Agora, com o programa Acredita Brasil, elas terão mais condições de gerar emprego e oportunidades em todo país. “O Sebrae oferece condições para que o empreendedor consiga renegociar suas dívidas e acessar crédito assistido com garantia do nosso fundo de aval.”

O balanço do acumulado também ficou perto dos 60% no primeiro trimestre de 2024 – ao todo, do saldo de 719.033 novas contratações registradas no país, 429.703 estavam nas MPE e 226,3 mil nos médios e grandes empreendimentos.

O cenário para os pequenos negócios também foi positivo na comparação com o mesmo período de 2023, com um aumento de 21,9% no volume de novos postos de trabalho no acumulado do ano.

Na pesquisa por estado, Goiás, Mato Grosso, Roraima, Amazonas e Tocantins saem na frente no levantamento de melhor saldo de empregos por empregados, no primeiro trimestre do ano.

“O resultado mostra também que o eixo financeiro do país não está restrito somente aos grandes centros do Sudeste o Sul”, completou o presidente do Sebrae. 

Fonte: Agência Sebrae

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