• Login
  • Contatos

  • Institucional
    • História
    • Presidente
    • Representatividade
    • Atuação
    • Diretoria Fenacon – Gestão 2022/2026
    • Política de privacidade
  • Notícias
    • Press Clipping
    • Rede de Notícias
    • Fenacon na Mídia
    • 20ª CONESCAP
    • Covid-19
  • Reforma Tributária
  • Missão Brasil-Portugal
  • Multimídia
    • Vídeos
    • Podcasts
    • Revista Fenacon
    • Outras Publicações
  • UniFenacon
  • Entidades Filiadas
Notícias

PEC tributária alternativa propõe descentralizar cobrança de impostos

31 de março de 2022 Publicado por Fernando Olivan - Comunicação Fenacon
Compartilhe

Seguindo o modelo norte-americano, deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança quer dar poder aos entes federativos. “Não tem vai e volta. Se os estados quiserem tributar, serão autônomos. O que faremos é uniformizar esses tributos, acabando com o efeito cascata”, disse

Deborah Hana Cardoso – Correio Braziliense

Foi apresentado no restaurante do Senado no Anexo II, em Brasília, nesta quarta-feira (30/3), texto alternativo à proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. O autor é o deputado Luiz Philippe de Orleans Bragança (PL-SP), da Frente Parlamentar de Livre Mercado.

Diferente das anteriores, a proposta separa as categorias consumo, renda e propriedade em vez de unificar em siglas como IBS, IPI, ICMS e outros. A PEC se espelha no modelo norte-americano de tributação e não uniformiza o sistema, mas o diversifica.

“Cada estado poderá ter autonomia”, disse o parlamentar. Conforme o apresentado, usando os EUA como exemplo, na ponta, a União iria tributar renda, enquanto entes federativos poderiam cobrar por renda, propriedade consumo e folha. Já os municípios só poderiam cobrar por folha.

No Brasil, hoje, ocorre o reverso. A União centraliza a cobrança de impostos, estados cobram por consumo e municípios, por propriedade. De acordo com Orleans e Bragança, a matéria mantém o imposto onde ele é cobrado. “Não tem esse vai e volta. Se os estados quiserem tributar, serão autônomos. O que faremos é uniformizar esses tributos, acabando com o efeito cascata”, afirmou.

Outro ponto destacado na apresentação foram os dividendos. No ano anterior, quando proposta a cobrança de lucros e dividendos pelo governo, o empresariado foi fortemente contra. A PEC tira a cobrança pela União e joga aos estados. “Este é o melhor debate, pois há estados em que parte da população nem vive de dividendos e há outros que sim. Quem vive de dividendos? Aposentados majoritariamente. Vai tributar eles ou não? Vai desonerar? Dependerá do estado”, pontuou. Ele usou o exemplo da Flórida, onde há uma grande população de aposentados e empresas estáveis que não têm mais para onde crescer. “A discussão sobre esse tema no parlamento está errada”, defendeu.

Segundo a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Bia Kicis (PL-DF), a gama de respostas concorrentes para a reforma tributária demonstra o interesse e a preocupação do parlamento pelo tema. “Ninguém aguenta mais nosso sistema tributário, é caro, oneroso, obscuro e ineficiente. A PEC presentada é a que mais me agrada e houve interesse do parlamento nela. Cumpre a questão constitucional de que somos uma republica federativa.”

Além do seu próprio interesse e de congressistas, Kicis afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, também olhou com bons olhos o texto de Orleans e Bragança. Posteriormente, a matéria também teve um aceno positivo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a quem Kicis descreveu como “extremamente reformista”.

Os deputados do partido Novo, Adriana Ventura (SP) e Marcel van Hattem (RS), também avaliaram positivamente o texto. “O sistema tributário hoje é cheio de distorções e subsídios que prejudicam o livre comércio”, afirmou Ventura. “No primeiro momento, não será bem aceita”, destacou a deputada. “É importante que tenhamos uma PEC protocolada pela Frente Parlamentar do Livre Mercado. Apesar de parecer complexificar, o texto reduz o número de impostos que são recolhidos e dá autonomia aos entes federativos e aos indivíduos. A comissão especial já foi composta, deve ser instalada na Câmara dos Deputados e dá sinais que deve tramitar”, disse van Hattem.

Oposição

Em contraponto, o senador Espiridião Amin (PP-SC) lembrou que o estado da Califórnia quebrou sob a gestão de Arnold Schwarzenegger. Ele criticou, também, o conceito de falta de homogeneização fiscal da proposta. “A matéria traz um conjunto de princípios comparado com a situação atual. É uma proposta positiva, mostra que temos que correr riscos para não ficarmos como estamos. A pior proposta que podemos ter para o Brasil é manter o atual sistema tributário”, destacou. “Porém, a proposta merece uma simulação de seus resultados e o mundo real exige uma projeção: ‘O diabo mora nos detalhes’’’, finalizou citando um antigo provérbio alemão.

O senador Carlos Viana (MDB-MG) também demonstrou ser contrário ao texto e destacou que, diferentemente dos EUA, o Brasil tem uma parcela de pessoas que dependem da União. Segundo ele, ainda, a pandemia expôs um Brasil de informais. “Não vejo chance da reforma tributária avançar, nem a PEC dos quinquênios (proposta no senador Alessandro Vieira,do PSDB-RS). E, ainda que aprovada na CCJ, a PEC 110 deve travar no plenário do Senado”, destacou.


Post anterior Próximo post

Pesquise

Posts relacionados

5 de dezembro de 2025

Ministério do Empreendedorismo amplia governança e monitora programas de apoio ao microempreendedor em reunião do Comitê Estratégico

5 de dezembro de 2025

Receita Federal ajusta norma sobre perdas em créditos e cálculo dos juros sobre capital próprio

5 de dezembro de 2025

Brasil e Uruguai avançam na parceria que possibilita uso de serviços digitais transfronteiriços

5 de dezembro de 2025

Aumento da tributação para bets e fintechs: CNC defende equilíbrio para preservar empresas e mercado

Mais Fenacon

Clube Fenacon +
Clube Fenacon +
Clube Fenacon +
Revista Fenacon #196 Revista Fenacon #196
Fenacon Prev Fenacon Prev
Easymei Easymei

A Fenacon

Fenacon - Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas.

Mídias Sociais

Fale conosco

Telefone: 61 3105-7500
E-mail: fenacon@fenacon.org.br

Nosso endereço

Setor Bancário Norte, Quadra 2, Lote 12,
Bloco F, Salas 904/912 - Ed. Via Capital
Brasília/DF, CEP 70040-020

Assine nossa newsletter

Ao se inscrever, você concorda com nossa Política de Privacidade

© Fenacon 2025
- Todos os direitos reservados.
Política de privacidade
Gerenciamento de Cookies
Este site utiliza cookies para lhe proporcionar uma melhor experiência. Ao continuar navegando, você aceita integralmente nossa Política de Privacidade. Retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
  • Gerenciar opções
  • Gerenciar serviços
  • Manage {vendor_count} vendors
  • Leia mais sobre esses propósitos
View preferences
  • {title}
  • {title}
  • {title}