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Futuro do Brasil no novo ambiente econômico mundial é tema de palestra CONESCAP|CONVECON

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Texto: Maria Cecilia da Silva Lima

A segundo dia da 19° CONESCAP | 27° CONVECON começou com a trilha Ambiente Econômico sobre o futuro do Brasil no novo ambiente econômico mundial. O debate contou com a presença do jornalista especializado em política e economia, Carlos Alberto Sardenberg, o CEO da Omie, Marcelo Lombardo, presidente da FENACON, Sérgio Approbato, Fábio Bentes, e também do economista sênior da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Carlos Alberto Sardenberg comentou que a inflação é um grande problema para a economia brasileira atualmente. Segundo ele, alguns fatores que influenciam esse cenário são instabilidade na governança e desajuste de contas públicas. Para solucionar essas questões, ele afirma: “deve-se melhorar a distribuição do setor privado, diminuir o estado com privatizações e reforma administrativa e facilitar a vida das empresas com reforma tributária.”

Diante do apresentado, o presidente da FENACON, Sérgio Approbato, expôs uma realidade do setor empresarial. “A gente percebe que a grande maioria dos nossos congressistas não entendem absolutamente nada de tributo. Isso dificulta muito o encaminhamento desse tema”, criticou.

Para ajudar a solucionar problemas nos negócios, o CEO da Omie, Marcelo Lombardo, divulgou um novo produto: o Índice Omie de Desempenho Econômico para PMEs (IODE). Com ele, a Omie poderá analisar as iniciativas que estão dando certo e o que o cliente pode melhorar para atingir o máximo de seu potencial. “A gente pretende usar esse índice para ajudar os contabilistas a ajudar seus clientes”, explicou.

O economista sênior da CNC, Fábio Bentes, confessou que o desempenho da economia brasileira no ano de 2020 o preocupou muito e que espera um crescimento considerável no PIB de 2021, ainda não divulgado pelo IBGE. Para ele, ”quem vai alavancar a economia brasileira não é o setor público, é o setor privado”. E acrescentou que, para superar a crise econômica e o consequente desemprego, “precisamos escolher entre dois caminhos: torcer para a economia crescer 5% ao ano ou aumentar a produtividade no Brasil”.

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