Os trabalhos do segundo dia do Congresso Fenacon 2024, em Brasília, contaram com a explanação do secretário adjunto de Arrecadação e Cadastro da Receita Federal, Márcio Gonçalves. Entre outros assuntos, ele abordou sobre a Instrução Normativa RFB nº 2.237/2024, que põe fim à DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais), que será substituída pela DCTFWeb, a partir de janeiro de 2025.
Os novos procedimentos para a DCTFWeb, devem substituir a obrigação da geração da DCTF convencional. Isso quer dizer que os contribuintes do IPI estarão obrigados à geração da DCTFWeb e ficarão desobrigados de entregar a DCTF convencional, por conta da sua extinção.
“O ponto principal é a conformidade, como podemos promover para que o contribuinte possa pagar seus tributos em dia, entregar suas declarações, e como os contadores podem e devem participar disso, a importância do contador para que ele possa promover a conformidade. Abordamos ainda sobre arrecadação relacionada aos benefícios ficais e sobre a reforma tributária como algo positivo, pois vai trazer simplificação na tributação, com redução e automação, o que facilita para o contribuinte e o contador, além de melhorar o ambiente de negócios do país”, disse.
Outra palestra teve à frente o vice-presidente de Governança e Gestão Estratégica do CFC, Joaquim de Alencar Bezerra Filho, que falou sobre a visão de futuro da profissão contábil e as responsabilidades da instituição. “Destacamos a evolução da profissão e o ponto de vista que estamos vivendo com todas as conquistas que tivemos e agora com todos os posicionamentos diante das necessidades da profissão de buscar o seu valor cada vez mais edificado na sociedade para que os profissionais tenham maior autoestima e percepção do mercado. Abordamos o papel das instituições para que estejam unidas e mirando a sociedade e o desenvolvimento do profissional”.
Já o campeão olímpico, Emanuel Rego, destacou o papel da liderança. “Muitas vezes não percebemos que há lideranças que ocorrem de forma natural e outras forçadas. No esporte, a liderança vem de direcionamento, posicionamento e organização de gestores. Isso vai ao encontro de tudo o que temos falado e os profissionais da contabilidade têm que orientar, mapear e trazer dados. O esportista precisa das estatísticas dos jogos. Isso une os dois fatores, a vida esportista e a vida dentro da contabilidade”.
Assista o 2º dia do Congresso FENACON 2024