
No segundo episódio da série “Reforma Tributária” do FENACON Play, os especialistas discutem as principais mudanças para o mercado de seguros.
Diogo Chamun, diretor legislativo da FENACON, recebe Wallace Rufino, Advogado da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (FENACOR) para debater e esclarecer pontos importantes da Reforma Tributária que podem impactar o mercado de seguros.
Segundo Rufino, os corretores de seguros poderão continuar no Simples Nacional, mas com a opção de pagar os novos tributos separadamente, em um regime híbrido. Esse modelo permite o crédito de impostos pagos em operações futuras, o que pode beneficiar prestadores de serviços para grandes indústrias ou transportadoras. No entanto, essa forma de pagamento fora do Simples pode resultar em um aumento da carga tributária.
Embora o Simples Nacional continue existindo, ele não permitirá créditos integrais para todos os tributos, apenas de forma proporcional. A migração para o sistema híbrido pode ser uma alternativa, mas traz desafios operacionais, como a necessidade de gerenciar dois sistemas de tributação diferentes
Com as mudanças da Reforma Tributária, os corretores terão que avaliar com cuidado as opções de tributação, considerando o impacto no fluxo de caixa e na competitividade. A opção de pagar os impostos por fora do Simples pode ser vantajosa em alguns casos, mas exige mais controle administrativo.
Os especialistas alertam que é importante que os corretores acompanhem as mudanças e busquem orientação para se preparar adequadamente para as novas regras.
Confira o episódio na íntegra: