• Login
  • Contatos

  • Institucional
    • História
    • Presidente
    • Representatividade
    • Atuação
    • Diretoria Fenacon – Gestão 2022/2026
    • Política de privacidade
  • Notícias
    • Press Clipping
    • Rede de Notícias
    • Fenacon na Mídia
    • 20ª CONESCAP
    • Covid-19
  • Reforma Tributária
  • Missão Brasil-Portugal
  • Multimídia
    • Vídeos
    • Podcasts
    • Revista Fenacon
    • Outras Publicações
  • UniFenacon
  • Entidades Filiadas
Notícias

Com alta do IR, Receita bate recorde e recolhe R$ 202,59 bilhões

29 de agosto de 2022 Publicado por Fernando Olivan - Comunicação Fenacon
Compartilhe

Recolhimento de R$ 202,59 bilhões de tributos, em julho, foi 7,47% maior que a do mesmo período do ano passado

(crédito: Marcello Casal JrAgência Brasil)

Por Rafaela Gonçalves

A arrecadação do governo federal com impostos e contribuições atingiu R$ 202,59 bilhões em julho deste ano. De acordo com balanço divulgado pela Receita Federal, o resultado representa alta real (descontada a inflação) de 7,47% na comparação com o mesmo período do ano passado. Após fechar o primeiro semestre com o melhor resultado da história, o valor registrado no último mês é o maior para o mês de julho desde o início da série, iniciada em 1995.

Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, os resultados podem ser explicados, principalmente, pela alta no recolhimento do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incidem sobre empresas públicas e privadas.

O Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) teve arrecadação de R$ 6,37 bilhões, com acréscimo real de 52,54% no período em relação a julho do ano passado. Analistas têm apontado que a inflação mais elevada, ao aumentar o preço dos produtos, tem favorecido a receita tributária, mas, de acordo com Malaquias, há um clima de recuperação cíclica da atividade econômica, refletindo na arrecadação. “Em específico com relação ao Imposto de Renda e à contribuição sobre as empresas, esses recolhimentos, na sua maior parte, são sobre valores estimados. Isso significa que as empresas estão projetando um resultado positivo neste período”, afirmou Malaquias.

Os números da Receita mostram que a arrecadação nos sete primeiros meses deste ano também bateu mais uma marca histórica. No acumulado de 2022, o recolhimento de tributos federais soma R$ 1,29 trilhão, em valores nominais. Corrigido pela inflação, o total vai a R$ 1,31 trilhão, o que representa alta real de 10,44% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O resultado é atribuído pela Receita ao acréscimo nominal de 153,36% na arrecadação do IR sobre “aplicação de renda fixa (PF e PJ)” e de 86,33% na arrecadação do item “fundos de renda fixa”. As alta taxas de juros tornam mais atraentes os investimentos em renda fixa, cujo volume, por conta disso, tem crescido e, em consequência, elevado o valor dos tributos recolhidos.

Na direção oposta, as reduções de alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do PIS/Cofins sobre combustíveis prejudicaram a receita com esses tributos.

Segundo o economista Murilo Viana, especialista em contas públicas, essas medidas ainda não atingiram em cheio o último balanço. “Vale observar também que, apesar de ser um tributo federal, uma boa parte da arrecadação de IPI não pertence à União, mas sim a estados e municípios, já que, por previsão constitucional, parte dos recursos deve ser destinada aos entes subnacionais”, disse.

Ganho transitório

Para o acumulado de todo o ano de 2022, a Receita Federal estima que a arrecadação atinja cerca de R$ 2,2 trilhões, o que, se confirmado, será um crescimento real entre de 4% a 5% em relação ao resultado de 2021.

Murilo Viana lembrou que a maior arrecadação, evidentemente, é positiva para as contas públicas, porém uma boa parte deste aumento tende a ser transitório, decorrente do bom momento das commodities. “O cenário para 2023 é desafiador. O mundo está com inflação alta, juros subindo, e risco de recessão. O principal parceiro comercial do Brasil, a China, está em clara desaceleração”, avaliou.

O governo também vem adotando uma série de desonerações, cujo impacto é expressivo sobre a capacidade de arrecadação. “Do ponto de vista das despesas, não se sabe qual será a nova âncora fiscal a partir de 2023, o que se sabe é que o teto de gastos, na prática, morreu, só não foi enterrado. Há uma série de pressões por novos e elevados gastos em 2023, como o Auxílio Brasil em R$ 600, reajuste para servidores, aumento do investimento público, entre outros. O desafio será enorme seja qual for o novo governante em 2023”, acrescentou o economista.

Fonte: Correio Braziliense

Post anterior Próximo post

Pesquise

Posts relacionados

5 de dezembro de 2025

Comissão aprova multa para grande empresa que atrasa pagamento a fornecedor

5 de dezembro de 2025

Congresso aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 com meta de superávit

4 de dezembro de 2025

Receita amplia opções para pagamento de Darf da DCTFWeb

4 de dezembro de 2025

Reforma tributária ameaça exportação indireta e coloca em risco 25 mil MPEs

Mais Fenacon

Clube Fenacon +
Clube Fenacon +
Clube Fenacon +
Revista Fenacon #196 Revista Fenacon #196
Fenacon Prev Fenacon Prev
Easymei Easymei

A Fenacon

Fenacon - Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas.

Mídias Sociais

Fale conosco

Telefone: 61 3105-7500
E-mail: fenacon@fenacon.org.br

Nosso endereço

Setor Bancário Norte, Quadra 2, Lote 12,
Bloco F, Salas 904/912 - Ed. Via Capital
Brasília/DF, CEP 70040-020

Assine nossa newsletter

Ao se inscrever, você concorda com nossa Política de Privacidade

© Fenacon 2025
- Todos os direitos reservados.
Política de privacidade
Gerenciamento de Cookies
Este site utiliza cookies para lhe proporcionar uma melhor experiência. Ao continuar navegando, você aceita integralmente nossa Política de Privacidade. Retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
  • Gerenciar opções
  • Gerenciar serviços
  • Manage {vendor_count} vendors
  • Leia mais sobre esses propósitos
View preferences
  • {title}
  • {title}
  • {title}